Acordei como novo, apesar de não ter dormido muito devido a festa com musica em altos berros que havia no pavilhão desportivo, apenas a alguns metros dali.
Como de manhã começa o dia, decidi que estava na altura de lavar a roupa. Para isso tive que ir buscar água ao poço e encher alguns baldes para trazer para perto do tanque da roupa. Depois é só uma questão de dar aos braços e lavar as camisolas e calções.
Enquanto a roupa secava ao sol abrasador de Ndalatando, a bicicleta sofria as primeiras intervenções de manutenção e reparação. Tinha um raio partido que deveria ser substituído assim que possível. Sorte a minha que tinha raios suplentes e com a ajuda de uns amigos engenhocas conseguimos tirar os carretos da roda traseira para poder montar o raio novo.
Depois de um bom almoço em casa do Tata, fiz-me à estrada à estrada em direcção a Lucala. Eram apenas 40kms que se fizeram sem problemas de maior e pela fresca da tarde.
Lucala era uma pequena vila parcialmente destruída, mas onde ainda era perceptível os tempos de outrora.
Como fazia em todos os pontos onde passava a noite, dirigi-me ao Posto da Policia para dar a conhecer que tinha chegado e para ser identificado. Assim sabiam que eu tinha passado por ali… caso acontecesse alguma coisa ; )
Contra os meus princípios, acabei por ficar alojado numa pequena pensão na zona velha da vila para que pudesse espalhar a minha tralha pelo quarto e para secar algumas peças de roupa incluindo o dinheiro que me restava.
Pedro, força para a tua viagem!!!
ResponderEliminarIsto no fim vai ter que dar um livro.
Beijinhos
Marta Simoes (Faria)
Coragem companheiro de luta
ResponderEliminarUm abraço
Luis Vieira (C4)
boas, E com prazer que tenho comecado a ler as suas cronicas, sempre acreditei na sua forca de vencar alguma coisa que passe por essa cabeca. Malawi
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