Zâmbia Fase III - Lusaka

 

Os dias passados em Lusaka foram de algum modo uma desilusão.

Em primeiro lugar começou pelo local onde eu tinha instalado a tenda. Uma pensão de referência no mundo dos backpackers, na qual eu depositei demasiadas expectativas.

Desde que havia ficado instalado na JollyBoys em Livingstonia, que ouvia falar na Cha-Cha-Cha Backpackers Lodge em Lusaka.

No mínimo a Cha-Cha-Cha teria instalações e ambiente semelhantes, pensei. Contudo tal não era verdade. Esta pensão em nada se poderia comparar com a JollyBoys (desde balneários, dormitórios, biblioteca, até ao ambiente, atendimento e serviço), ainda mais que praticava uma tabela de preços bastante irrisória para as condições que oferecia.

Logo no dia seguinte à minha chegada, decidi arrumar a tenda e procurar outro poiso para passar os dias seguintes.

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Em segundo lugar a própria Capital.

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Lusaka era uma desilusão por si mesma. Não havia nada de histórico-cultural para ver. A cidade de forma alguma convidava para um passeio pelas suas artérias que estavam repletas de trânsito, fumo e taxistas a buzinar. Uma vez mais voltava a comparar as cidades Angolanas com as cidades Zambianas, para concluir o que há muito havia concluído.

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Qualquer cidade Angolana está muito mais completa de riqueza patrimonial que qualquer cidade Zambiana… até mesmo a Capital.

Em terceiro e último lugar o simples facto de ter sido obrigado a permanecer na cidade por mais tempo que o previsto.

Nos últimos dias da minha permanência na Capital do país, acabei por ficar ligeiramente azedado e com princípios de febre.

Apressei-me a fazer o teste da malária para tirar qualquer tipo de dúvidas. Resultado negativo. No entanto receitaram-me uns antibióticos e anti-inflamatórios para ir tomando ao longo de 5 dias. Período esse em que eu deveria estar em repouso.

“Mas como é que vou estar em repouso se ando a viajar de bicicleta?”- Pensei.

Não gostei dos resultados das análises, o que me levou (no dia seguinte) a procurar outra clínica para fazer novos testes.

Retiraram do meu bracinho quase um litro de sangue que foi submetido a diversos exames.

Em conclusão: eu tinha uma infecção no sangue, sabe-se lá aonde e provinda de sabe-se lá o quê.

Solução: cinco dias de repouso e a tomar a medicação já receitada pela clínica anterior.

Com tanto tempo livre e para celebrar os 2 meses da minha saída de Luanda, decidi dedicar algum tempo às arrumações, lavagens,DSCF4783 manutenções e planeamento da rota.

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Analisando as diversas possibilidades para chegar à Ilha de Moçambique ou até mesmo para chegar a Pemba.

Trajecto Zambia-MOZ

1 comentário:

  1. Olá meu...

    As melhoras para ti, e força nessas pernas que eu esotu ansioso de ler os teus relatos em terras Moçambicanas...

    Carlos Miguel

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