Zâmbia – Descanso em Sesheke

 

Depois de 3 dias a viajar em estradas de areia, decidi dedicar um par de dias em Sesheke para recuperação física e para as lides “domésticas”.

Tinha cinco tarefas obrigatórias para realizar:

- Reparar um furo na roda da frente,

- Manutenção e lavagem da bicicleta;

- Reparação dos alforges;

- Lavagem de roupa;

- Reposição dos stocks de comida;

As primeiras horas foram destinadas à bicicleta e à lavagem de roupa nas traseiras da pensão.

Iniciei-me pela reparação da câmara-de-ar para posteriormente passar à reparação da bomba que em vez de expelir o ar para dentro do pneu, estava a aspirar. Resultado de sujidade nos vedantes e nas pequenas válvulas.

Tive a sorte de a governanta da pensão se oferecer para lavar toda a minha roupa entanto eu laborava na área da manutenção… a troco de apenas USD 1,00.

Estava na altura de começar a procurar um raio para o aro da bicicleta, uma vez que só tinha 2 suplentes.

 

Dirigi-me ao mercado local onde encontraria peças suplentes para bicicletas e onde poderia certamente observar os modelos de pneus disponíveis.

 

 

Aproveitei para adquirir algumas tiras de borracha e revestir os suportes dos alforges, uma vez que o movimento relativo entre ambos estava a carcomer o tecido das sacolas.

Tive que aplicar alguns dos meus dotes de costura a fim de evitar que os talhos se estendessem.

Repus o meu stock de comida não só para a viagem até Livingstone, como também para continuar cozinhar o meu ½ pacote de esparguete por refeição.

Sesheke, tal como Mongu, não tinha formosura nenhuma. Era uma vila constituída por um punhado de edifícios comerciais de baixa altura, que se estendiam ao longo da via principal escondendo o cenário que se encontrava nas suas traseiras.

Era apenas uma vila fronteiriça sem nenhuma beleza e sem nenhuma atracção.

O próximo destino era Livingstone e as Cataratas Victoria (Victoria Falls). Seriam cerca de 200kms os quais previa percorrer em 2 dias.