A Zambezi Breeders Lodge era o local certo para admirar as coloridas afrontas entre o Sol, o Céu e o Zambeze.
Era também o local ideal para relaxar e reflectir sobre tudo e mais alguma coisa… nomeadamente o trajecto a seguir após Lusaka.
Estava fortemente inclinado em ir mais a Norte de Moçambique que o inicialmente planeado. Não iria ficar por Nampula nem pela Ilha de Moçambique. Iria estender o meu itinerário a Lichinga e a Pemba.
Ainda não fazia a mínima ideia de qual seria a fronteira de entrada em Moçambique, nem qual o trajecto a seguir até Lichinga.
A única certeza era que estes dois pontos passariam agora a fazer parte do meu percurso.
Depois do desvio para as “Victoria Falls” esta seria a segunda grande alteração à minha rota original. Fazia-o sem receios… mas sim com um sorriso no olhar por ter encontrado um novo desafio… A Província do Niassa…
Dava cada vez mais valor a esta liberdade de acordar e ser senhor dos meus dias. Poder fazer e desfazer rotas e itinerários. Enfrentar a etapa de cada dia com o interior pleno de prazer em descobrir o que está para vir.
Cada dia era um turno da viagem, vivido com a curiosidade em saber o que vinha a seguir.
Tal como uma criança num carrossel que gira, gira, gira e não quer que este pare de girar… eu também girava… e não queria que o carrossel parasse tão cedo. Ainda havia muito para ver e percorrer
Para isso tinha que começar a planear desde já a trajectória até Lichinga e Pemba.
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