Zâmbia – Descanso em Siavonga

 

Tal como eu havia previsto no dia da chegada, Siavonga não tinha nada para oferecer a não ser a beleza do Lago Kariba.

A ideia de contactar com outros viajantes para obter informações acerca da Zâmbia e do Zimbabué havia saído furada.

A solução seria recolher os esclarecimentos pretendidos através das gentes locais, no entanto valiam o que valiam.

Tentava planear a minha rota a partir de Siavonga.

Através de uma rápida observação ao mapa do Sul de África, poderia concluir que estava a meia distância entre Luanda e Maputo. Encontrava-me a a escassos quilómetros da fronteira com o Zimbabué e se colocasse a hipótese de cruzar o país, então desperdiçaria a oportunidade de viajar pela metade Norte de Moçambique.

Além que chegaria a Maputo antes do previsto, o que de alguma forma causava-me algumas irritações na pele. Parecia que tinha partido de Luanda ontem e seguramente não queria chegar a Maputo amanhã.

Após alguns minutos de reflexão e alguns cálculos de grandeza quilométrica e temporal, decidi voltar ao meu plano original… ou seja visitar Lusaka.

No entanto antes de me dirigir para a Capital da Zâmbia, iria visitar a Reserva do Baixo Zambeze que se situava alguns quilómetros a Nordeste.

 

Uma vez em Lusaka, voltaria a sentar e planear nova rota: ou seguiria para a zona Central do Malawi, ou entraria em Moçambique em direcção a Tete.

Os dois dias passados em Siavonga serviram apenas para descansar as pernas e decidir sobre o próximo ponto de rota.

De resto não teve nada de enriquecedor, nem mesmo molhar os pés no Lago Kariba devido aos avisos sobre crocodilos.

 

A próxima etapa seria de regresso a Chirundu (pela mesma estrada) para depois visitar a Reserva do Baixo Zambeze.